quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Comentário acerca do excerto postado pela professora

Respeitar a diferença não compreende querer que o outro seja tal como sou, mas entender que o outro deve viver na plenitude do que é e não a partir do meu ponto de vista ou de quem quer que seja. E, ainda, entender a Identidade dos seres humanos tendo como própria a diferença, sendo que essa diferença está em constante transformações.
Acredito que para ser uma professora inclusiva, não apenas de portadores de necessidades especiais, pois, compreendi que isso não é inclusão, devemos atentar para tais questões de diferença e identidade.

7 comentários:

Renata disse...

Penso que vemos o mundo de uma forma dicotômica, como diz o texto "Identidade e Diferença" de Tomaz Tadeu da Silva, fazemos oposições binárias, entretanto essa forma de ver o mundo pressupõe que uma idéia seja mais valorizada que outra, que uma categoria tenha mais importância que a outra.
Acabamos valorizando e normatizando certos padrões, certas identidades em oposição a outras.
Não devemos ver o que é diferente como oposição, mas apenas como algo diferente, algo que complementa.
Renata Simonetti

Maria Teresa Mantoan disse...

Gostei do seu comentário e concordo plenamente com suas idéias. Vamos por aí...
Maria Teresa

Maria Teresa Mantoan disse...

Gostei do seu comentário.
Maria Teresa

Juliana disse...

O Conceito de Identidade está relacionado á idéia de um conjunto de características próprias de um indivíduo. Em outras palavras, as pessoas são diferentes á medida em que possuem identidades diversas (até porque um único indivíduo pode se apropriar de várias identidades). Os conceitos de Identidade e diferença são ligados e dependentes. A diferença, em verdade, é separar uma identidade da outra. Entretanto, tal separação estabelecida pela diferença não significa, como citado por Pardo, diferença entre duas identidades, mas sim diferença "da" identidade. Respeitar as diferenças é respeitar o espaço do outro e entender que ninguém nunca será igual a outrem.

vanessa disse...

Os homens são diferentes uns dos outros e são essas diferenças que proporcionam com que cada um tenha uma identidade. Além disso, essa diferença colabora para que o enriquecimento das relações sociais seja maior, pois cada um contribui com a sua opinião e suas experiências de vida. Por isso, assim como diz Pardo, as diferenças devem ser respeitadas e não julgadas, devem ser vistas como um aspecto positivo e não compo um meio de exclusão das pessoas. cabe aos educadores icentivar seus alunos a respeitarem e aprenderem com as diferenças.

Carol Castro disse...

Vista como polêmica a questõ da inclusão é tratada de diversas maneiras. Dentre elas temos um grupo representativo que afirma sim "respeitar as diferenças" com o tão batido discurso de que "somos todos iguais independente de qualquer coisa que nos diferencie", como se uma criança com deficiencia visual fosse exatamente igual a uma criança sem deficiencia física; ou que um índio seja igual a um negro, ou um branco. Isso, segundo José Luis Prado, não é respeitar as diferenças, mas sim ignora-las. No trecho o autor defende que nós respeitamos as diferenças quando deixamos que outro seja diferente, sem que haja a comparação, mas sim o "confronto" entre estas; temos sim o direito a diferenças, mas ainda temos que lutar pela igualdade de direitos!

Paula Trento disse...

É importante destacar desse trecho do blog juntamente com o texto de Pierucci que ao afirmarmos a diferença existente entre os homens precisamos pensar que ela existe porque somos constituídos, cada um, de sua própria história, sentimentos, emoções, características físicas, etc. e não entrarmos num julgamento de valor, de quem é melhor ou pior, pois isso seria comparar as pessoas umas com as outras, deixando de considerar que são TODOS e simplesmente humanos.