quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Sobre a escola como "o berço da desigualdade" (Sebastião Salgado e Cristóvam Buarque - Unesco 2005).

Quem é o professor capaz de despertar tanta atenção?

E se aquele homem ali da frente me enxergasse com outros olhos?
E se aquele homem falasse com o coração, lutasse com as palavras e vivesse por mim?
E se aquele homem entendesse nossas diferenças e fizesse deste momento, um mágico momento, onde todos juntos quisessem ser contagiados pela magia?
E se aquele homem nos desse de herança o poder do discurso, a alegria de viver, o saber contar o que nos faz sentido, o entender o mundo e a ciência do cotidiano?
E se aquele homem fizesse eu me me encontrar em seus olhos, e tudo o que saísse de sua boca soasse numa linda harmonia que hipnotizasse a todos?
E se aquele homem fosse simplesmente alguém novo, que nos deu atenção e que quer nosso bem. Alguém que visse além dos meus tristes olhos , dos meus pés descalços, e do mei jeito simples de falar?
E se aquele homem fizesse todos serem um, e um ser todos?
Tolo seria aquele que não quisesse ficar perto deste homem. E talvez este homem seja o professor capaz de despertar tanta atenção.

* E a igualdade se realiza no momento em que o professor fala e os alunos tomam uma atitude semelhando durante a aula. As desigualdade somem, e prevalece a igualdade na postura e no olhar das crianças, que têm a mesma vontade...vontade de aprender!

Alunas: Daniela Monteiro, Leila Munhoz, Marcella Diniz e Marjory

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