sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Sobre testes etc e tal

Oi, turma, perceberam a minha intenção em fazê-los responder aos testes?

Estou lendo as resenhas e na próxima aula teremos muito a discutir sobre o texto da Profa. Carone.

Peço-lhes para que releiam o texto, atentamente.

Um bom fim de semana e até 4a. feira.

Profa. Maria Teresa

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Plano da disciplina EP 153 - Metodologia do Ensino Fundamental

Prezados alunos/as

Segue o plano da nossa disciplina, que eu achava que não caberia no nosso espacinho virtual!

Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Educação
Curso de Pedagogia

EP 153 – Metodologia do Ensino Fundamental

Profa. Maria Teresa Eglér Mantoan
LEPED/Unicamp – http://fae.unicamp.br/leped

e-mail :tmantoan@unicamp.br

2º semestre de 2007

Plano de Curso

Ementa: O curso tratará de aspectos teóricos e de práticas escolares do Ensino Fundamental, na perspectiva de uma escola para todos - ensino inclusivo. Abordaremos as inovações educacionais que subjazem a essas práticas e que afetam a organização administrativa e pedagógica das escolas.

Objetivos

Discutir essa etapa da educação básica e o acesso de todos os alunos à escola, a partir de:

- políticas educacionais e legislação;
- o conceito de inclusão;
- transformação de sistemas educacionais
- experiências de ressignificação e novas direções das práticas de educação escolar ;
- identidade profissional do professor e dos especialistas;
- o aluno na perspectiva inclusiva
- aprimoramento profissional dos professores

Conteúdos

Redimensionamento da organização escolar e das práticas de Ensino Fundamental, para atender às novas propostas de uma escola para todos.

Escolas abertas às diferenças – o que são? Por quê? Como fazer inclusão escolar?

A formação de professores no contexto das inovações escolares que adotam princípios inclusivos.

Atividades

Aulas presenciais e virtuais, chats, fórum de discussão, seminários; resenhas de livros, artigos; trabalhos em grupo.

Avaliação

Constará da participação nos trabalhos acima descritos e de uma auto-avaliação do desempenho dos alunos em todas as atividades do curso.

Bibliografia

ALVES, N. e LEITE GARCIA, R. (orgs.) (1999).O sentido da escola. Rio de Janeiro/RJ: D P& A.

AQUINO, J. (org) (1998). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Editorial.

ARENDT, Hanna. (1992). Entre o passado e o futuro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva.

BARBOSA MOREIRA, A.F. (org.). Currículo: políticas e práticas. Campinas, Sp: Papirus, 1999.

BRANDÃO, Z. (org.) (1994). A crise dos paradigmas e a educação. 3ª edição, São Paulo: Cortez.

DUBY, Georges (1999). Ano 1000, ano 2000:na pista de nossos medos. Trad. Eugênio M. da Silva, Maria Regina B. Osório. São Paulo: UNESP/ Imprensa Oficial do Estado – (Prismas).

ELIAS, Marisa del Cioppo.(1997). Célèstin Freinet: uma pedagogia de atividade e cooperação. Petrópolis: Vozes.

ESTEBAN, Maria Teresa (org.) (2001). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3ª edição. Rio de Janeiro: DP&A

FERREIRA, Gláucia de Mello (org).( 2003). Palavra de Professor (a): tateios e reflexões na prática da pedagogia Freinet.Campinas:Mercado das LetrasEdições e Livraria LTDA.

FREINET, Celéstin.(1961) Méthode Naturelle de lecture. Bibliothéque de l´École Moderne. Cannes: Imprimerie CEL Freinet.

FREINET Céléstin.(1977). A leitura pela imprensa na escola. Lisboa: Distribuidora Nacional de Livros.

IMBERNÓN, F. (org.).(2000). A Educação no Século XXI – os desafios do futuro imediato. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed.

LARROSA, J. e PÉREZ de LARA, N. (orgs.) (1998). Imagens do outro; tradução de Celso Márcio Teixeira. Petrópolis/RJ: Vozes.

LARROSSA, J., SKLIAR, C. (orgs.) (2001). Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Tradução de Semíramis Gorini da Veiga. Belo Horizonte: Autêntica.

MANTOAN, M. T. E. (1997) Ser ou estar, eis a questão. Compreendendo o déficit intelectual. Rio de Janeiro: WVA Editores.

MANTOAN, M. T. E. (1998). Integração/Inclusão – escola (de qualidade) para todos. Pátio – revista pedagógica 2,(5), 48-51

MANTOAN, M. T. E. (2000).Ensinando a turma toda – as diferenças na escola. Pátio – revista pedagógica – ARTMED/ Porto Alegre RS, Ano V, nº 20, Fev/Abr/2002, pp.18-

MANTOAN, M. T. E. (1998).Todas as crianças são bem-vindas à escola. Apostila. Faculdade de Educação/ Unicamp – Campinas/SP.

MANTOAN, M. T. E. (2000).Não há mal que sempre dure Apostila. Faculdade de Educação/ Unicamp – Campinas/SP.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér (org.), (2002). Caminhos pedagógicos da inclusão. São Paulo: Memnon - edições científicas.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér, (2003). Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer”? São Paulo: Editora Moderna.

MORIN, Edgar. (2001). A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

NAJMANOVICH, Denise (2001). O sujeito encarnado - questões para pesquisa no/do cotidiano. Rio de Janeiro: D P& A: SEPE

OLIVEIRA, I.B. de (org.) (1999). A democracia no cotidiano da escola.
Rio de Janeiro: DP&A SEPE

RANCIÈRE, J. (2002). O mestre ignorante. Cinco estudos sobre emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica.

SAMPAIO , Rosa Maria Whitaker Ferreira.( 989). Freinet: evolução histórica e atualidades.São Paulo: Editora Scipione.

SILVA, T. T. da. Documentos de Identidade – uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

SILVA, Tomás Tadeu da (org.).(2000). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes.

STAIMBACK, S. e STAIMBACK, W. (orgs.) (1999). Inclusão, um guia para professores. Porto Alegre: Artes Médicas.

TRINDADE, A.L., SANTOS, R.dos.(orgs.) (2000). Multiculturalismo: mil e uma faces da Escola. 2ªed. – Rio de Janeiro: DP&A.

WERNECK, C. (1999).Quem cabe no seu todos? Rio de Janeiro: WVA Editores,

Outras fontes:

· filmes;
· trabalhos não publicados e apresentados em congressos, simpósios encontros ( anais);
· livros de autoria de sociedades, associações, entidades públicas e similares;
· artigos em jornais e de revistas especializadas ou não especializadas, entrevistas;
· documentos oficiais: federais, estaduais e municipais;
· pareceres, deliberações;leis, cartilhas sobre direitos humanos
· materiais não impressos: filmes, fitas cassete;
· apostilas e outros.


Profa. Dra. Maria Teresa Eglér Mantoan

Campinas, em agosto de 2007

Teste seu poder de inclusão

Teste seu poder de inclusão
Maria Teresa Eglér Mantoan
Faculdade de Educação – Unicamp
tmantoan@unicamp.br

Caro (a) Professor (a):
A inclusão tem nos preocupado bastante, não é mesmo?
Cada um diz uma coisa. Ora são os pais, ora os especialistas, ora os médicos, além da televisão, dos congressos, cursos, dos livros em geral, que nos afligem, despencando nas nossas cabeças todas as responsabilidades por uma virada do avesso das escolas. A gente fica desnorteado (a) com tantas idéias, argumentos, novidades.
E quase sempre sobra para a sala de aula, para o professor(a) a parte mais difícil, não é mesmo? Mudar as práticas, escolares, aprendidas com tanto custo é um desafio daqueles... Muitos acham que os professores(as) são resistentes, acomodados, apegados aos nossos velhos hábitos de trabalho. Seriam mesmo?
Teste, então, o seu poder de inclusão! Faça um check up inclusivo.
O exame é simples, despretencioso, mas poderá ser útil, e alertar para o risco que se corre de contaminar outros colegas com o vírus da exclusão, que parece ser endêmico em nossas escolas.
Os sintomas que denunciam esse estado doentio de muitos de nós são:
· febre e outros distúrbios que denotam um combate a tudo o que é novo e invade a sala de aula e a maneira conservador de atuar nela;
· arrepios ao pensar que é preciso mudar nossas atitudes diante das diferenças;
· congestão de práticas especializadas;
· dores de cabeça para diversificar o ensino;
· problemas de coluna ao carregar o peso de mais alunos (e com problemas bem mais graves do que os habituais...);
· mal estar de estômago , ao ouvir o que a inclusão acarreta de novidades na avaliação da aprendizagem;
· um cansaço generalizado advindo da participação nos encontros de formação sobre inclusão;
· outros sintomas derivados desses todos e que dependem do estado de saúde educacional e do estado do sistema imunológico de cada um, para enfrentar o referido vírus !
Para esse breve exame, as regras são:
1-Coloque-se na condição dos professores(as) que aqui apresentaremos;
2-Escolha a alternativa que você adotaria em cada caso, mas sem pensar muito, respondendo com o que vem mais rápido à cabeça.
3-Descubra e aprenda mais sobre si mesma (o).

Responda às questões e confira.

1- A professora Sueli procura incluir um aluno com deficiência mental em sua turma de 1ª série. Tudo caminha bem, em relação à socialização desse educando, mas diante dos demais colegas, o atraso intelectual desse aluno é bastante significativo.

Neste caso, como você resolveria a situação?

(A) - Encaminharia o aluno para o atendimento educacional especializado oferecido pela escola?

(B) - Solicitaria a presença de um professor auxiliar para acompanhar o aluno em sala de aula?

(C) - Esperaria um tempo para verificar se o aluno tem condições de se adaptar ao ritmo da classe ou precisaria de uma escola ou classe especial?

2- Júlia é uma professora de escola pública. Já faz quatro anos que leciona na 2ª série. Há um fato que a preocupa muito atualmente: o que fazer com alguns de seus alunos, que estão fazendo pela terceira vez aquela série?

Para acabar com suas preocupações, qual seria a melhor opção?

(A) - Encaminhá-los a uma sala de alunos repetentes, para serem mais bem atendidos e menos discriminados?

(B) - Propor à direção da escola que esses alunos sejam distribuídos entre as outras turmas de 2ª série, formada por alunos mais atrasados?

(C) - Reunir-se com os professores e a diretora da escola e sugerir que esses alunos se transfiram para turmas da mesma faixa etária até mesmo para as classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA), caso algum já esteja fora da idade própria do ensino fundamental?

3- Cecília é uma adolescente com deficiência mental associada a comprometimentos físicos, que está freqüentando uma turma de 3ª série do ensino fundamental, na qual a maioria de seus colegas são bem mais novos do que ela.
A professora percebeu que Cecília está desinteressada pela escola e muito apática.
Qual a melhor saída, na sua opinião, para resolver este caso?

(A) - Chamar os pais da aluna e relatar o que está acontecendo, sugerindo-lhes que procurem um psicólogo para resolver o seu problema?

(B) – Avaliar a proposta de trabalho desta série, em busca de novas alternativas pedagógicas?

(C) - Concluir que a aluna precisa de outra turma, pois a sua condição física e problemas psicológicos prejudicam o andamento escolar dos demais colegas?

4- Numa 2ª série de ensino fundamental, em que há alunos com deficiência mental e outros alunos com dificuldades de aprendizagem por outros motivos, o professor está ensinando operações aritméticas. Mas estes alunos não conseguem acompanhar o restante da turma na aprendizagem do conteúdo proposto.

O que você faria, se estivesse no lugar desse professor?

(A) - Reuniria esse grupo de alunos e lhes proporia as atividades facilitadas do currículo adaptado de matemática?

(B) - Distribuiria os alunos entre os grupos formados pelos demais colegas e trabalharia com todos, de acordo com suas possibilidade de aprendizagem?

(C) - Aproveitaria o momento das atividades referentes a esse conteúdo para que esses alunos colocassem em dia outras matérias do currículo, com o apoio da estagiária ou da professora de apoio?

5- Fábio é um aluno com autismo que freqüenta uma sala de aula da 3ª série. É o seu primeiro ano em uma escola comum e ele incomoda seus colegas, perambulando pela sala e interferindo no trabalho dos grupos.

Que decisões você tomaria para resolver a situação, caso fosse a professora desse grupo?

(A) - Solicitaria à direção da escola que retirasse Fábio de sua sala, pois o seu comportamento está atrapalhando o bom andamento da classe e o desempenho dos demais alunos?

(B) - Marcaria uma reunião com o coordenador da escola e solicitaria uma avaliação e o encaminhamento desse aluno para uma classe ou para uma escola especial?

(C) - Reuniria os alunos e proporia um trabalho conjunto em que todos se comprometeriam a manter um clima de relacionamento cooperativo na sala de aula?

6- Guilherme é uma criança que a escola chama de “hiperativa”. Ele gosta muito de folhear livros de histórias. Ocorre que freqüentemente rasga e/ou suja as páginas dos livros, ao manuseá-los sem o devido cuidado.
O que você lhe diria, caso fosse sua professora?
(A) - “Hoje você não irá ao recreio, porque rasgou e sujou mais um livro”.
(B) - “Vou ajudá-lo a consertar o livro, para que você e seus colegas possam ler esta linda história”.

(C) - “Agora você vai ficar sentado nesta mesinha, pensando no que acabou de fazer”.

7- Norma é professora de uma 4ª série de ensino fundamental e acabou de receber um aluno cego em sua turma. Ela não o conhece bem, ainda. No recreio, propõe à turma um jogo de queimada. É nesse momento que surge o problema: O que fazer com Paulo, o menino cego?

Arrisque uma “solução inclusiva” para este caso.

(A).- Oferecer-lhe uma outra atividade, enquanto os demais jogam queimada, fazendo-o entender o risco a que esta atividade o expõe e a responsabilidade da professora pela segurança e integridade de todos os seus alunos?.

(B) - Perguntar ao aluno quais os jogos e esportes dos quais ele tem participado e se ele conhece as regras da queimada.

(C) - Reunir a turma para resolver a situação, ainda que na escola não exista uma bola de meia com guizos.

8- Maria José é professora de escola pública e está às voltas com um aluno de uma turma de 5ª série, de 12 anos, que é muito agressivo e mal educado, desbocado e desobediente. Ele não se submete à autoridade dos professores nem das demais pessoas da escola e sempre arruma uma briga com os colegas, dentro da sala de aula, ameaçando-os com um estilete.
O que você faria no lugar dessa professora aterrorizada?

(A) - Estabeleceria novas regras de convivência entre todos e, em seguida, analisaria com a turma os motivos que nos levam a agir com violência?

(B) - Enfrentaria as brigas, retirando-o da sala de aula e entregando-o à direção da escola?

(C) - Tentaria controlar essas situações, exigindo que o menino entregasse o estilete, para que os demais alunos se acalmassem?

9- Sérgio é um aluno surdo com perda total de audição. Ele tem 13 anos de idade e freqüentou até o momento uma escola de surdos. Este aluno está no seu primeiro dia de aula, em uma escola comum.
O professor, percebendo que Sérgio não fazia leitura labial, procurou a diretora da escola para questionar a admissão desse aluno em sua turma, desde que ele não sabe se comunicar em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).

Se você fosse esse professor, antes de tomar essa atitude:

(A) – Chamaria os seus pais e os convenceria de que a escola de surdos era mais apropriada para as necessidades desse aluno?
(B) - Procuraria saber quais as obrigações e direitos desse aluno, para buscar o recurso adequado à continuidade de seus estudos na escola comum?
(C) – Providenciaria a presença de um intérprete de LIBRAS, solicitando um convênio com uma entidade local especializada em pessoas com surdez?

Conte os pontos e confira o seu poder de inclusão, ou melhor, a sua imunidade ao vírus da exclusão:
1 a) 3 b) 2 c) 1
2 a) 1 b) 2 c) 3
3 a) 2 b) 3 c) 1
4 a) 1 b) 3 c) 2
5 a) 1 b) 2 c) 3
6 a) 1 b) 3 c) 2
7 a) 1 b) 2 c) 3
8 a) 3 b) 1 c) 2
9 a) 1 b) 3 c) 2


RESULTADO:
De 27 a 23 pontos
IMUNE A EXCLUSÂO
Você está apto a enfrentar e vencer o vírus da exclusão, pois já entendeu o que significa uma escola que acolhe as diferenças, sem discriminações de qualquer tipo. Compreendeu também que a inclusão exige que os professores atualizem suas práticas pedagógicas para que possam oferecer um ensino de melhor qualidade para todos os alunos. Parabéns! Não se esqueça, porém, de que o atendimento educacional especializado deve ser assegurado a todos os alunos com deficiência, como uma garantia da inclusão.

De 22 pontos a 16 pontos
NO LIMITE. VOCÊ PRECISA SE CUIDAR!
Atenção, você está vivendo uma situação de fragilidade em sua saúde educacional! Cuidado! É preciso que você tome uma decisão e invista na sua capacidade de se defender do vírus da exclusão! Quem fica indeciso entre enfrentar o novo, no caso a inclusão de todas as crianças, nas escolas comuns, ou incluir apenas alguns, ou seja, os alunos que conseguem acompanhar a maioria - está vivendo um momento difícil e perigoso. Você está comprometendo a sua capacidade de ensinar e a possibilidade dos alunos de aprender com alegria!

De 15 a 9 pontos

ALTAMENTE CONTAMINADO.
Tome todas as providências para se curar dos males que o vírus da exclusão lhe causou. Há muitas maneiras de se cuidar, mas a que recomendamos é um tratamento de choque, porque o estrago é grande! Você precisa, urgentemente, se tratar, mudando de ares educacionais, tomando de injeções de ânimo para adotar novas maneiras de atuar como professor (a). Outra medicação recomendada é uma alimentação sadia, no caso, muito estudo, troca de idéias, experimentações, ousadia para mudar o seu cardápio pedagógico. Tente colocar em prática o que tem dado certo com outros que se livraram desse vírus tão voraz e readquira o seu poder de profissional competente. Boa recuperação!

“Pérolas” falsas ou verdadeiras?

Publicado no livro organizado por Valéria Amorim Arantes para a Summus Editorial/SP, intitulado: HUMOR E ALEGRIA NA ESCOLA, em 2006.
• “Pérolas” falsas ou verdadeiras?

• Como distingui-las, quando o assunto é a inclusão de alunos com deficiência nas escolas comuns?

• Marque verdadeiro ou falso e descubra se você é ou não um (a) professor (a) inclusivo (a).

• Não seja mais um (a) excluído (a ) da escola!

• 1-As escolas especiais vão acabar, se até os alunos com deficiência grave forem incluídos nas escolas comuns.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 2-Sem uma preparação anterior e sem conhecimento de como se ensinam os alunos com diferentes tipos de deficiência: mental, física, auditiva etc. a professora de escola comum não poderá aceitar esses alunos em suas salas de aula.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 3-Os currículos adaptados não são indicados para alunos com deficiência, incluídos em turmas comuns de ensino fundamental.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 4- Alunos com grandes comprometimentos: físicos, mentais, surdos profundos e outros não podem ser incluídos em escolas comuns de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 5- O ensino especial é garantia da inclusão escolar de alunos com deficiência.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 6- A escola especial não tem como fim substituir o ensino que é ministrado nas escolas comuns.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 7- A inclusão escolar não implica um ensino diversificado para alguns, como, por exemplo, os alunos com deficiência.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 8- A escola que não se sentir preparada pode se negar a receber determinados alunos que tenham uma deficiência.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 9- O professor deve reconhecer e valorizar diferentes níveis de compreensão nas respostas de seus alunos (com e sem deficiência) a uma mesma pergunta.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )

• 10- Não é porque o professor ensinou que o aluno deve, automaticamente, aprender. Os alunos com deficiência aprendem como os demais colegas, construindo ativamente o conhecimento.

• Verdadeiro ( ) Falso ( )


RESPOSTAS

• 1 -Falso – porque as escolas especiais têm a função de complementar (não substituir) o ensino de pessoas com deficiência, incluídas nas escolas comuns, por meio do atendimento educacional especializado. Esse atendimento é diferente do ensino escolar e deverá ser oferecido, preferencialmente, nas escolas comuns. Mas nada contra de ele ser também oferecido em escolas especiais.


• 2-Falso – porque os professores comuns não são responsáveis pelo ensino de conteúdos especializados para cada tipo de deficiência (código Braille, orientação e mobilidade, uso de tecnologia assistiva, ensino de LIBRAS e de Português , como 2ª língua dos surdos etc), que são da competência dos professores do ensino especial. Aos professores do ensino regular compete apenas o ensino dos conteúdos curriculares. Os alunos com e sem deficiência aprendem todos juntos esses conteúdos, quando as práticas escolares não são excludentes.

• 3-Verdadeiro – porque em uma escola inclusiva, não se discriminam os alunos com deficiência; oferecendo-lhes atividades facilitadas, que têm objetivos limitados e que são diferentes das oferecidas aos seus colegas. As atividades devem ser diversificadas para que todos os alunos possam escolhê-las e realizá-las, livremente.

• 4-Falso – porque pela Constituição de 1988 todos os brasileiros, incondicionalmente, têm direito à educação, dos 7 a 14 anos, faixa etária em que o ensino escolar é obrigatório. Não há nada que impeça esses alunos de freqüentarem as escolas comuns, em todas as etapas do ensino básico e no ensino de nível superior. Todos nós aprendemos com a experiência da diferença nas escolas!

• 5-Verdadeiro – porque a nossa Constituição, que garante o ensino regular a todos os brasileiros, também assegura aos alunos com deficiência o atendimento educacional especializado. Esse atendimento é complementar e diferente do que é ensinado nas salas de aula comuns e oferecido por professores do ensino especial - uma modalidade que não substitui ensino regular.

• 6-Verdadeiro – insistimos nessa situação, porque precisamos ter muito claro que as escolas especiais não devem continuar ministrando ensino escolar especializado, como acontece, habitualmente. Elas devem se dedicar à prestação do atendimento educacional especializado.

• 7-Verdadeiro –porque em uma escola inclusiva o professor não diversifica o ensino, mas as atividades que propõe a todos os alunos, com e sem deficiência.

• 8-Falso -porque pela nossa Constituição não se pode negar ou fazer cessar matrícula escolar de qualquer aluno, especialmente quando o motivo é a deficiência.

• 9- Verdadeiro – porque, ao contrário do que a maioria dos professores pensa, ensinar é um ato coletivo e aprender é um ato individual e intransferível. Com isso queremos dizer que não se pode exigir que todos aprendam um dado conhecimento, igualmente, e pelos mesmos caminhos. As respostas diferentes dos alunos refletem esses caminhos do saber que são singulares, próprios de cada um de nós e que, portanto, devem ser reconhecidos e valorizados.

• 10-Verdadeiro –porque ensinar é disponibilizar o conhecimento da melhor maneira possível, para que os alunos aprendam e tenham garantido o seu “lugar de saber” na escola, conquistado com esforço próprio, interesse e desejo de conhecer cada vez mais!

RESULTADOS

• De 7 a 10 pontos

• PRIMEIRA CHAMADA

• Parabéns! Você, certamente, procura estar em dia com seus conhecimentos educacionais e é um (a) profissional que se empenha no sentido de colocar em prática o que aprende de novo, vencendo os desafios escolares, entre os quais a inclusão de alunos com deficiência nas escolas comuns. Continue assim e contagie os colegas com seu sucesso!

• De 4 a 6 pontos

• LISTA DE ESPERA

• Procure dedicar-se mais a esse estudo, lendo, pesquisando, participando de encontros de professores, fóruns de educação inclusiva, Conselhos de pessoas com deficiência de sua cidade etc. Você não deve ficar à margem do que está acontecendo de novo, pois pode perder o trem do futuro. Não fique mais nessa lista, pois nem sempre estará garantido o seu lugar na escola inclusiva.

REPROVAÇÃO !!!!!

• Procure ler mais, informar-se sobre os direitos das pessoas com deficiência à educação. O professor tem obrigação de conhecer o assunto.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

ATENÇÂO - MATERIAL DAS AULAS ANTERIORES PARA AMANHÃ

OI, turma,

Não se esqueçam de levar as respostas do "Teste seu poder de inclusão" e "Pérolas falsas e verdadeiras" assim como as demais das atividades das aulas passadas. Vamos trabalhar sobre o conteúdo delas.

Obrigada,

Profa.Maria Teresa

Trabalhos da EP 152

Prezados alunos/as

Estou lendo calmamente os trabalhos finais do semestre passado, amanhã levarei alguns já comentados.

Profa. Maria Teresa

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Texto próxima aula (29/08)!

Oi pessoal, eu queria saber aonde se encontra o texto para próxima aula? Pensei que pudesse estar postado aqui no blog!

É isso, abraços!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Sobre a aula passada

Queridos alunos/as,

Estou curiosa para saber como foi a última aula.

A Renata está esperando os comentários...

Na próxima 4a. feira estarei com vocês.

Um abraço, Profa. Maria Teresa

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Opinião sobre a atividade proposta no dia 15/08

oi pessoal....
coloquei essa postagem pra turma escrever o que achou da atividade do dia 15/08...
beijos
renata

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Questões de base...

Prezados e prezadas,

Vocês sabem distinguir nível de ensino de modalidade de ensino?
Sabem quantos e níveis e modalidades de ensino constam da LDBEN/96?

Procurem responder a essas perguntas até 29 de agosto.

Bom trabalho!

Maria Teresa

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Errei !!!

Olá,

O dia de entrega da resenha do texto de I. Carone é 29 de agosto.
Pelo desculpas pelo engano.

Profa. Maria Teresa

domingo, 19 de agosto de 2007

Texto sobre Igualdade e diferenças (resenha para o dia27/08

Queridos alunos/as

Neste mês vamos entrar em um assunto extremamente interessante - as diferenças!

O texto da Profa. Carone é uma boa introdução a um tema tão polêmico. Espero que vocês o aproveitem bem. Os próximos serão bem mais complexos.

O que teria a ver esse assunto com a nossa disciplina? Vocês descobrirão!

A aula do dia 22/08 já está planejada e há muito o que fazer nesse dia. As atividades do dia 22/08 são muito importantes para o desenvolvimento do curso. NÃO FALTEM, porque eu estarei ausente.

Bom trabalho!
Profa. Maria Teresa

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Faça seu perfil

Oi, turma, após aceitar ao convite de colaborador/a deste blog, faça seu login e depois edite o seu perfil.
Para editá-lo, basta clicar no seu próprio nome, que está listado entre os colaboradores do blog.
Em seguida, clique em Editar perfil e coloque os seus dados, não se esquecendo de uma boa foto.
Certo?
Estou aguardando.
Um abraço, Maria Teresa

Nossa próxima aula dia 22 de agosto - etc e tal

Queridos alunos/as

Infelizmente, mais uma vez não estarei presente à nossa aula de 4a.feira próxima. Ocorre que já havia assumido compromissos inadiáveis, antes de saber o dia em que ministraria o curso EP 153, neste 2o. semestre.
Peço desculpas, mas não há outra saída.
Para a aula vocês terão duas atividades A SEREM DESENVOLVIDAS NA SALA DE AULA, certo?

A Camila irá apresentar as ativades e será responsável pela chamada e condução dos trabalhos,até o final do dia letivo.

Conto com a compreensão de todos/as .

Um abraço e até breve, Maria Teresa

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Combinados

Olá, turma do 153. Combinamos que as aulas começarão às 14 horas e finalizarão às 17:30 horas. O intervalo será de 15:30 horas até 16:00 horas, sem choro.
Profa. Maria Teresa

Sejam bem-vindos!

Vamos re-iniciar nossos estudos. Espero que vocês possam participar ativamente da disciplina, nas suas modalidades: presencial e a distância.

Um abraço da profa. Maria Teresa